Foto: Cristina Seciuk |
Depois de quase um mês de expectativa chegou o Dia D: neste 18 de fevereiro, Curitiba tem que provar à Fifa que tem condições de continuar sub-sede do mundial.
A definição começa pela manhã, com mais uma visita do consultor de estádios, Charles Botta.
Primeiro ele se reúne com representantes da prefeitura e do governo e na seqüência faz a vistoria decisiva na Arena da Baixada.
Para a reunião com Botta, as participações do governador e do prefeito não foram confirmadas, o consultor vai ser recebido pelo secretário municipal Reginaldo Cordeiro e oelo coordenador estadual para o mundial Mario Celso Cunha.
Segundo Mario Celso, a principal questão a ser debatida nesse encontro é dinheiro. A Fifa quer garantias de que o estádio terá verba e estará pronto a tempo de receber as quatro partidas previstas.
Depois dessa reunião, que não tem horário ou local confirmados, Botta segue com uma equipe de técnicos para a Arena da Baixada, para avaliar os avanços feitos desde 21 de janeiro.
Foi nessa data que Curitiba recebeu o ultimato de Jérôme Valcke, que cobrou avanços nas obras para que a cidade não fosse riscada da Copa.
A vistoria vai embasar um relatório, que deve ser concluído até a uma hora da tarde e encaminhado para Florianópolis.
É de lá que o secretário-geral da Fifa vai anunciar se Curitiba fica ou não na lista de cidades-sede.
O anúncio vai ser feito durante o congresso técnico da Fifa, evento que reúne os técnicos das 32 seleções que participam do mundial.
Depois do ultimato de Valcke, várias medidas foram tomadas: o número de operários foi ampliado, o gramado, a cobertura e cadeiras foram instaladas e se realizam esforços para garantir mais recursos para terminar o estádio. Apesar disso, o dinheiro ainda não está garantido: o estado tenta junto ao BNDES a liberação de R$ 65 milhões para completar o orçamento de R$ 330 milhões, mas o valor ainda não é certo.
Fonte: Por: Cristina Seciuk - Rádio CBN Curitiba
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